A Evolução dos ERPs: Do Chão de Fábrica à Era Digital

A Evolução dos ERPs: Do Chão de Fábrica à Era Digital

Saiba tudo sobre a nova era de eficiência em ERPs, e dicas para seu Business Plan.

Na conversa com o especialista Gladiston Bahia, bacharel em Ciência da Computação e MBA em Gerenciamento de Projetos pela Universidade Federal do Paraná, discutimos como a evolução dos ERPs tem impulsionado a transformação digital, destacando diferentes modelos de implementação e formas de mensurar ROI para empresas que buscam escalar com eficiência. Gladiston tem mais de 20 anos de experiência na área e é head de operações na Intellevo.

 

A Evolução dos ERPs: Do Chão de Fábrica à Era Digital

Para entendermos o cenário atual dos sistemas ERP, é essencial dar um passo atrás e revisitar sua trajetória ao longo do tempo. A evolução dos ERPs reflete como as demandas e desafios empresariais foram se transformando e como a tecnologia foi adaptada para responder a essas necessidades.

Nos anos 60 e 70, a ideia central por trás desses sistemas era bastante simples e objetiva: controle e automação da produção. Surgiram os MRP (Material Requirements Planning), sistemas que garantem a disponibilidade de materiais na hora certa, evitando interrupções no processo produtivo. Esse foi um momento inicial em que as empresas perceberam que a tecnologia poderia funcionar como uma alavanca para eficiência operacional.

Com o tempo, na década de 90, os ERPs começaram a se expandir além do chão de fábrica e passaram a integrar outros departamentos. Foi nesse período que os sistemas começaram a assumir uma forma mais próxima do que conhecemos hoje, centralizando processos e padronizando operações em diferentes áreas, como finanças, RH e logística. O foco já não era apenas garantir eficiência, mas também assegurar compliance e acesso ágil às informações, que começavam a ganhar importância na tomada de decisão.

A virada dos anos 2000 trouxe a revolução da internet, impulsionando mudanças significativas nos ERPs. A conectividade possibilitou a automação de mais processos, redução de custos e garantiu conformidade normativa em um nível nunca visto antes. O ERP passou a ser um viabilizador estratégico para negócios, permitindo que operações fragmentadas fossem integradas e otimizadas.

Já na década de 2010, a mobilidade se tornou um diferencial competitivo. As empresas buscavam flexibilidade, permitindo que gestores aprovassem processos e acessassem informações em tempo real a partir de dispositivos móveis. Surgiram ERPs em nuvem, dando às organizações a capacidade de expandir suas operações com maior escalabilidade e eficiência. Nessa fase, a mobilidade reforçou a busca por mais compliance, um atributo marcante em sistemas como o SAP.

Chegando ao presente, por volta de 2020, os ERPs evoluíram para se tornarem peças-chave na transformação digital das empresas. Eles já não são apenas sistemas de apoio para produção e finanças, mas um hub central para a gestão estratégica. A promessa atual dos ERPs é fornecer dados instantâneos e atualizados, permitindo decisões rápidas e precisas. A integração com tecnologias emergentes, como inteligência artificial e análise preditiva, fortalece ainda mais sua relevância.

Esse percurso demonstra que, ao longo das décadas, os ERPs acompanharam o ritmo das mudanças e, em muitos casos, as anteciparam. Além de integração e eficiência operacional, o foco também se deslocou para ética e conformidade, pilares essenciais no ambiente corporativo moderno. Hoje, esses sistemas se tornaram não apenas ferramentas de gestão, mas verdadeiros facilitadores da inovação, fornecendo bases sólidas para que as empresas enfrentem os desafios do futuro.

 

Nova Era de Eficiência SAP: Escalabilidade e Oportunidades Estratégicas

Na era atual, os sistemas SAP e outros ERPs modernos não se limitam a funções operacionais básicas — eles representam plataformas estratégicas que permitem às empresas crescer com velocidade e flexibilidade. A necessidade de escalabilidade é um dos pilares centrais: as organizações buscam expandir suas operações rapidamente e adaptar-se a novos cenários com eficiência, tudo isso com o suporte de dados atualizados em tempo real para tomada de decisões ágeis.

Um aspecto cada vez mais relevante é a experiência do usuário. Hoje, essa experiência não se resume apenas à pessoa que interage diretamente com o sistema ERP, mas também se estende a como e onde os dados são consumidos. A unicidade e a fluidez dos dados são essenciais: as informações precisam estar disponíveis em qualquer dispositivo e ambiente de trabalho, oferecendo acesso fácil para análise e ação imediata. Isso elimina a rigidez dos sistemas tradicionais e promove uma flexibilidade orientada ao negócio.

Entre as tecnologias que fortalecem essa nova era de eficiência no SAP, destacam-se:

  • Inteligência para Tomada de Decisão: A combinação de análise preditiva e machine learning permite que os ERPs não apenas acompanhem operações, mas antecipem tendências e orientem decisões estratégicas.
  • Big Data e Captura Automatizada de Dados: A coleta e o processamento de grandes volumes de dados em tempo real fornecem insights valiosos e otimizam processos.
  • Multi-Dispositivos: A possibilidade de acessar e interagir com o ERP por meio de diversos dispositivos traz agilidade e comodidade, permitindo que usuários aprovem fluxos ou consultem dados de onde estiverem.
  • Computação em Nuvem: A implementação de ERPs em nuvem não apenas facilita a adesão, mas também possibilita uma expansão rápida e eficiente, sem a necessidade de infraestrutura local complexa.

Essa transformação abre caminho para uma ampla gama de oportunidades. As empresas agora conseguem integrar suas operações de forma ágil, reduzir custos e alinhar-se às demandas do mercado com uma abordagem muito mais responsiva. O foco não é apenas eficiência operacional, mas também a criação de um ambiente tecnológico que impulsione inovação e crescimento sustentável.

Com esses avanços, o SAP e outros ERPs deixam de ser sistemas meramente transacionais e assumem o papel de hubs centrais de estratégia digital, oferecendo o suporte necessário para enfrentar a velocidade das mudanças no mercado e viabilizando a transformação digital como um todo.

 

Business Plans e ROI: Como Mensurar o Retorno de Projetos ERP

Quando falamos em projetos de ERP, especialmente SAP, a eficiência é essencial — mas eficiência por si só não é suficiente. A implementação de um ERP é, tradicionalmente, um projeto de grande porte que demanda tempo, recursos e mobiliza várias áreas da organização. Por isso, uma questão central sempre surge: qual será o retorno sobre o investimento (ROI) e quando ele será alcançado?

A elaboração de um business plan sólido é fundamental para que os executivos possam avaliar a viabilidade e o alinhamento do projeto com o planejamento estratégico da empresa. Essa avaliação deve ser baseada em indicadores de eficiência e ganho potencial. Para isso, é necessário um olhar detalhado sobre como a adoção de um ERP pode não apenas evitar desperdícios e otimizar processos, mas também mitigar riscos e aumentar a utilidade das informações no momento certo.

Como Mensurar o ROI de um ERP?

Uma abordagem prática para calcular o retorno de um projeto ERP envolve três etapas principais:

  1. Análise da Eficiência Operacional: Avaliar como o ERP pode otimizar o tempo de execução das atividades e reduzir o retrabalho ou tarefas manuais.
  2. Impacto na Margem Operacional: A análise deve considerar o impacto direto do ERP na margem de lucro, projetando cenários que simulam como as melhorias operacionais afetarão o faturamento e a margem ao longo do tempo.
  3. Previsão de Crescimento Potencial: Baseando-se na performance atual da empresa e na capacidade operacional após a implementação, é possível calcular o potencial de crescimento que o ERP pode viabilizar.

Com essas projeções, é possível desenvolver uma proposta clara e objetiva que ajude os tomadores de decisão a determinar o melhor momento para iniciar o projeto e a prever quando o retorno começará a ser percebido.

Ferramentas de Apoio para Planejar e Medir ROI

Com muitas empresas já planejando seus orçamentos para 2025, este é o momento ideal para avaliar o impacto de um ERP no médio e longo prazo. Implementar um ERP bem estruturado não é apenas uma questão de eficiência operacional, mas de garantir uma estratégia escalável e sustentável para o futuro.

Colocar essas projeções na conta é essencial para obter aprovação e garantir que o projeto ERP traga valor mensurável para a organização, alinhando-se às expectativas financeiras e aos objetivos estratégicos da empresa.

A Intellevo disponibiliza uma ferramenta de cálculo online e gratuita, que facilita essa análise e gera insights personalizados com base no faturamento, margem atual e funcionamento da operação. A calculadora simula diferentes cenários e projeta o ROI em diferentes períodos, auxiliando na construção de um business plan mais preciso. Você pode conferir a “Calculadora de ROI” pelo link http://intellevo.com.br/calculadora/ para explorar essas funcionalidades e se preparar melhor para uma conversa estratégica com os executivos.

 

ERP SAP: Diferenças entre Projetos Internos, Outsourcing, Consultoria e Advisory

A implementação ou migração de sistemas ERP SAP envolve diferentes modelos de execução e gestão, cada um com vantagens e desafios específicos. Com a escassez de talentos especializados nesse campo, as empresas precisam avaliar cuidadosamente como estruturar seus projetos, seja utilizando equipes internas, consultorias externas ou optando por advisory estratégico. A seguir, exploramos cada uma dessas abordagens e seus diferenciais.

1. Projetos Internos

Algumas empresas contam com equipes internas especializadas para gerir a implementação e sustentação de seus ERPs. Essa abordagem garante controle direto sobre o projeto e um entendimento profundo das operações e processos da empresa. No entanto, a maior dificuldade está na escassez de profissionais qualificados em SAP no mercado. Além disso, equipes internas podem ter menos exposição às melhores práticas do mercado, impactando o desempenho do projeto em médio e longo prazo.

2. Consultoria Especializada

Optar por consultorias especializadas tem se mostrado uma solução vantajosa para muitos negócios. Essas consultorias trazem não apenas expertise técnica, mas também uma visão estratégica, garantindo que o ERP esteja alinhado com as melhores práticas e necessidades do mercado. Consultorias com larga experiência, como a Intellevo, oferecem soluções robustas, desde a fase de discovery até a entrega final, trazendo resultados sólidos. A variedade de projetos atendidos por essas empresas é um diferencial: quanto mais diverso o portfólio, mais insights relevantes elas podem aplicar no contexto do cliente.

3. Advisory e Consultoria Estratégica

Muitas empresas optam por consultorias estratégicas (advisory) para garantir que o projeto seja executado de forma eficiente, sem a necessidade de internalizar toda a operação. Esse modelo é especialmente útil quando a empresa precisa de acompanhamento e direcionamento ao longo do processo, como uma auditoria contínua, garantindo que o projeto não saia dos trilhos. Além disso, o advisory pode ser utilizado para avaliar e validar propostas de fornecedores externos, ajudando o cliente a tomar decisões mais seguras e alinhadas com seus objetivos de negócio.

4. Outsourcing e Alocação de Recursos

Outra opção recorrente é a alocação de recursos especializados por meio de outsourcing. Nessa abordagem, consultores são alocados temporariamente para trabalhar dentro da empresa, contribuindo com sua expertise técnica e de negócios. Diferentemente da simples alocação de mão de obra, uma consultoria especializada garante que os profissionais contratados tenham perfil técnico apurado e alinhamento estratégico com o projeto. Essa forma de trabalho permite maior flexibilidade e reduz o risco de sobrecarga nas equipes internas.

A escolha do modelo ideal depende da maturidade da empresa, da complexidade do projeto e dos recursos disponíveis. Empresas com pouca experiência em projetos de ERP costumam se beneficiar mais ao trabalhar com consultorias especializadas e advisory, garantindo a aplicação das melhores práticas desde o início. Por outro lado, empresas com times mais robustos podem optar por outsourcing para complementar sua equipe e acelerar entregas críticas.

Independente do modelo escolhido, é essencial ter uma estratégia clara e bem definida para a execução do projeto. Contar com parceiros que tragam não apenas expertise técnica, mas também visão de negócio e capacidade de adaptação, é o que faz a diferença em um mercado competitivo e dinâmico como o de ERP SAP.

 

Diferenciais da Intellevo: Expertise Boutique e Parceria Próxima com o Cliente

A Intellevo se diferencia no mercado por atuar com um modelo de consultoria boutique, oferecendo um nível de especialização elevado e atenção personalizada aos projetos de ERP. Em vez de focar em volume de entregas, buscamos nos aprofundar na realidade e nos desafios específicos de cada cliente, garantindo que as soluções propostas estejam perfeitamente alinhadas às necessidades do negócio. Nossa equipe é formada por consultores seniores e especialistas, cuidadosamente selecionados por meio de um processo rigoroso de entrevistas técnicas e de arquitetura. Além disso, damos aos clientes a oportunidade de entrevistar os consultores alocados, reforçando o compromisso com excelência e transparência. A área de arquitetura da Intellevo acompanha todas as etapas do projeto, desde a concepção até a entrega, garantindo que a solução se mantenha consistente e aderente aos objetivos iniciais.

A Intellevo valoriza relacionamentos próximos e de confiança com seus clientes, cultivando parcerias que muitas vezes nos fazem ser percebidos como uma extensão das equipes internas das empresas. Adotamos uma postura de escuta ativa e troca constante de feedbacks, assegurando que ajustes necessários sejam feitos ao longo do projeto para maximizar resultados. Reconhecemos que projetos de ERP são complexos e podem levar meses para serem concluídos, como uma grande obra em construção. Durante esse processo, nos dedicamos a acompanhar e orientar o cliente, traduzindo as etapas intermediárias para que ele compreenda o valor que será entregue ao final. A experiência acumulada em diversas implementações bem-sucedidas fortalece nossa capacidade de fornecer confiança e solidez durante todo o ciclo do projeto, assegurando que, ao olhar para trás, o cliente veja que tomou a melhor decisão.

 

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