Dicas para projetos de aplicativos mobile, grandes aliados nas soluções de negócios

Dicas para projetos de aplicativos mobile, grandes aliados nas soluções de negócios

Confira a entrevista com o especialista Rafael Melo, diretor técnico da empresa Tech Seller CrosOften, com mais de 20 anos de mercado, formado em Tecnologia da Informação, MBA em Gestão de Projetos e Pós Graduado em Engenharia de Software pela PUC Minas.

 

Vantagens do mobile como canal de contato com seu público alvo

Segundo matéria da CNN Brasil, a partir de um levantamento anual divulgado pela FGV, o Brasil tem atualmente mais de um smartphone por habitante. São 242 milhões de celulares inteligentes em uso no país, que tem pouco mais de 214 milhões de habitantes, de acordo com o IBGE. 

Assim, os sistemas e aplicativos mobile  seguramente são importantes aliados para que as empresas estejam mais próximas a seus clientes e colaboradores.

Rafael Melo, diretor técnico da empresa Tech Seller CrosOften, com mais de 20 anos de mercado e mais de 1200 projetos desenvolvidos, nos traz seu olhar para esse tema, incorporando sua visão técnica e de especialista em negócios. 

Para iniciar, Rafael contextualiza o que diferencia uma aplicação web de uma solução mobile e quando é melhor utilizar uma ou outra solução para otimizar os resultados de negócio. Segundo ele, principais benefícios em contar com um aplicativo mobile em relação a um web-app ou uma solução web, são:

Melhor usabilidade:

Os aplicativos nativos, por serem softwares compilados, diferentes de softwares interpretados como plataformas web, oferecem aos usuários uma usabilidade muito superior, com melhor performance e velocidade nessa experiência.

Possibilidade de incorporar recursos do hardware:

Com os mobile apps é possível incorporar de melhor forma as soluções integradas ao telefone celular, como GPS, câmera, microfone, giroscópio e outros de forma mais profissional.

 

Como decidir o melhor canal web para seu negócio?

Não há uma solução tecnológica única capaz de entregar todas as oportunidades de negócio, e a escolha de utilizar uma aplicação mobile deve levar em conta não apenas os benefícios de usabilidade e incorporação de recursos do hardware mas também as características de seu posicionamento de mercado e momento empresarial. 

As aplicações mobile são adequadas a todo perfil de empresa (pequenas ou grandes) e para diferentes públicos: B2B ou B2C. Não há barreiras, além das orçamentárias, mas essas podem ser sanadas através de técnicas de priorização de escopo e da escolha de diferentes práticas de desenvolvimento mais alinhadas a cada caso.

O ponto principal para escolher a melhor opção é contar com uma fase de bom entendimento do escopo, refinando os requisitos, entendendo bem as dores a serem sanadas. Com clareza do escopo e dos objetivos, é possível definir se o aplicativo mobile é a alternativa ideal e de que forma desenvolvê-lo para trazer os melhores resultados.

O desenvolvimento de uma aplicação low-code por exemplo, pode ser feito em algumas semanas. Já um aplicativo nativo conta com maior robustez mas requer um projeto de seis meses ou mais de duração. Há, ainda, a alternativa de desenvolver uma solução híbrida. A escolha do melhor modelo dependerá de cada cenário de negócio e é importante que a decisão seja feita em conjunto com um time técnico especializado em mobile.

Em muitos casos, a demanda é construída por gestores não técnicos ou por técnicos que não são da área de mobile e como consequência é comum que as propostas de solução não estejam adequadamente dimensionadas. Para sanar esse problema, é essencial ter especialistas em mobile desde o princípio de um projeto para traduzir melhor os requisitos técnicos do projeto.

 

Desafios dos projetos de desenvolvimento mobile e como superá-los

Há alguns pontos bastante desafiadores em projetos desse perfil.

I. Definição do modelo de trabalho e alinhamento de expectativas:

É cada vez mais comum se trabalhar com práticas scrum e com uma definição evolutiva e incremental do escopo dos projetos. Por outro lado, os gestores de negócios usualmente requerem certa previsibilidade do que estão construindo junto a seus parceiros técnicos. Assim, uma boa definição do modelo de trabalho, que seja capaz de permitir o equilíbrio entre escopo e evolução contínua e também prover certa previsibilidade orçamentária e de entregáveis. 

II. Foco nas prioridades:

Focar o projeto para o tamanho certo é um desafio importante, e é essencial focar a entrega no que é prioritário. Por exemplo, Rafael cita aplicativos de delivery ou aplicativos de transporte, cada um direcionado a um foco específico. Quando se espera construir um App com muitas funcionalidades e focos, como super-apps, a demanda de embasamento estratégico é crítica pois a complexidade aumenta demais, assim como os riscos inerentes ao projeto.

III. Comunicação e gestão de pessoas:

Às vezes um projeto conta com múltiplos decisores, o que leva a riscos de alinhamento e travas nos processos de decisão. Nesses casos, ocorrem embates e dificuldades e o projeto deixa de se focar em soluções técnicas e passa a ter entraves de relacionamento humano. Para evitar que isso ocorra, recomenda-se ter grande alinhamento entre as motivações e expectativas dos envolvidos e clareza na governança dos processos decisórios.

 

Requisitos de desenvolvimento para diferentes sistemas operacionais

Há características distintas para desenvolvimento de aplicações mobile direcionadas às lojas:

GooglePlay / Android:

O grande desafio é a ampla variabilidade de aparelhos, com diferentes sistemas operacionais (Android) personalizados por cada fabricante (ex. Samsung, LG, Motorola, etc). São centenas de variações, diferente do que ocorre com aplicativos Apple que envolvem um único sistema operacional (iOS) para poucos modelos de iPhones. Isso gera vários problemas de telas, de compatibilidade de funções, de compatibilidade de versionamento do Android. Esse desafio costuma ser conhecido de equipes especializadas, mas um risco para equipes de desenvolvimento que não tem essa experiência.

Apple Store / iOS:

A compatibilidade de telas e de funcionamento entre dispositivos é bastante facilitada. Em contrapartida, o desafio aqui é a menor flexibilidade em relação à GooglePlay para aprovação dos aplicativos e liberação de recursos. É mais complexo e a rigidez é maior, com guidelines específicos focados na experiência do usuário, exigindo-se a entrega de funcionalidades sem necessidade de cadastro e login, com requisitos de minimização da necessidade de rodar processos em background, etc. Tudo o que prejudicar a usabilidade do usuário é travado e pede-se para melhorar e resubmeter o projeto para aplicação após ajustes.

 

Dicas para quem vai desenvolver um primeiro App ou para quem busca evoluir sua plataforma

 

Para quem vai desenvolver o primeiro projeto:

O mais importante para quem busca desenvolver um projeto mobile é pensar numa entrega pequena, num primeiro momento. Na prática, esse é o ideal para começar, considerando o que de fato é o MVP (Mínimo Produto Viável), a necessidade focal. Com isso, a evolução contínua é muito mais natural e produtiva, levando em conta as necessidades reais do usuário. 

Após o lançamento, sim, pode-se pensar em um roadmap de evolução. Recomenda-se deixar para esse segundo momento a bagagem tecnológica que será necessária no futuro, como testes automatizados e logs de metrificação de todas as ações, focando de fato no que realmente é o mínimo para funcionamento. O tamanho do MVP deve ser considerado tão pequeno que o líder do projeto possa aceitar descartá-lo e recomeçar sem grandes prejuízos. Subir o nível de complexidade nessa fase é ampliar risco e os custos, e não mitigá-los.

 

Para quem já tem um Web-App e quer migrar para um App Nativo:

Já para quem está evoluindo uma solução pré-existente, é também importante ter conceitos de Lean incorporados no processo. Identificar, nesse caso, qual a primeira funcionalidade desejada no formato App e começar por ela. 

O lançamento do App Nativo deve ocorrer sustentando o Web-App em paralelo, evitando-se fazer um big-bang de migração. O sistema legado e o atual convivem por um período até que o novo se estabilize, antes de desligar a chave do anterior. O teste do App Nativo pode até acontecer de forma “underground”, rodando fora das lojas com alguns usuários beta-testers, evitando que o público veja a co-existência dos dois formatos. Mas para a equipe técnica, essa coexistência das aplicações para fazer validações e ajustes é fundamental.

 

Para quem já tem um App nativo e busca evoluir ou escalar:

Nessa situação o roadmap já pode ser mais robusto, considerando múltiplos times trabalhando em paralelo e testes A-B de funcionalidades. É o que grandes aplicativos fazem, lançando novidades para grupos de usuários e testando a aceitação e performance das atualizações construídas por diferentes squads antes de fazer rollout para todos os usuários. 

Nesse momento é essencial que o roadmap considere questões de infraestrutura de código, com histórias de desenvolvimento relacionadas a testes automatizados, backup automatizado, logs de uso, deploy automático, uso de microserviços, etc. É uma estruturação mais complexa e que habilita escala.

 

Diferenciais da CrosOften como Tech Seller de Desenvolvimento de Softwares

Um dos principais fatores que diferencia a CrosOften como empresa parceira de seus clientes em projetos de tecnologia é que sempre tiveram um foco muito grande em engenharia de alta complexidade. Têm grande especialização em mobile hoje, mas já atuam com backend Java e Dotnet desde 2003. São realmente 20 anos enfrentando desafios de clientes, de usuários e de mercado utilizando tecnologias. Essa expertise toda é absorvida nos projetos sem incrementar os custos dos orçamentos, é um diferencial embarcado na entrega de forma competitiva, permitindo cortar caminhos e ter maior sucesso nos projetos.

Para cenários de integrações de sistemas nos projetos, desde ERPs até qualquer tipo de gateway de pagamento, o expertise do time é muito amplo. E isso agrega muito valor ao cliente.

Como diferencial de contratos, a CrosOften é pioneira em oferecer aos seus clientes 5 anos de garantia para seu desenvolvimento tecnológico, contemplando correção de qualquer bug ou defeito sem custos para o cliente, dentro de um SLA acordado no termo de garantia. Essa oferta deve-se ao fato de que algumas falhas não são verificadas por um longo tempo após o lançamento do sistema, são condições muito pontuais mas que podem ocorrer com usuários isolados, e é uma grande tranquilidade que o cliente esteja seguro de poder contar com a solução no futuro e sem custos.

O match ideal para a empresa tem diferentes perfis. Atendem desde startups ou startups dentro de corporações, até empresas médias que buscam automatizar, integrar ou lançar aplicações em seus negócios. Têm também diversos casos de sucesso com empresas de grande porte e com iniciativas de maior complexidade. Além disso, nos últimos anos a CrosOften entrou em dois novos nichos: Agronegócio, e Blockchain e Fintechs. Essa ampla gama de potenciais clientes deve-se ao porte e maturidade da empresa, que conta com mais de 200 colaboradores, podendo ter squads diferentes, que são especializados em cada perfil de parceiros.

Você acredita ser o Tech Buyer que dá o match perfeito com as soluções da CrosOften?

Conheça mais sobre a empresa no Spotlight Match<IT>.

Ou mapeie outros potenciais Tech Sellers que dão match com a sua demanda de forma gratuita em nossa plataforma.

 

Confira o vídeo completo da entrevista com Rafael Melo: